Você sabia que a chuva ácida pode alterar o parâmetro de sua ETE?
O fenômeno da chuva ácida está presente no imaginário da maioria das pessoas como uma chuva que pode derreter até mesmo o concreto. Porém, não é assim que ocorre; sua corrosão acontece lentamente ao longo de anos sob chuvas que possuem um teor ácido muitas vezes imperceptível pelos seres humanos.
Como a chuva ácida se forma
O pH da água da chuva, já naturalmente ácida, vem alterando-se gradativamente (neutro corresponde a 7 e ácido pode reduzir-se a 1), em função da grande quantidade de poluentes no ar, principalmente os originados da queima de combustíveis fósseis. Considera-se chuva ácida qualquer precipitação com um pH inferior a 5,65.
Desde o princípio, suspeitou-se que existisse relação entre a contaminação atmosférica e a acidez das chuvas. A composição química da água da chuva depende da composição da atmosfera, onde se formam as gotas por condensação, e também das substâncias presentes no percurso das gotas desde a alta atmosfera até o solo.
A precipitação tem a capacidade de incorporar os poluentes existentes no ar. Ao serem liberados para a atmosfera, especialmente na queima de carvão mineral, o dióxido de enxofre (SO2) e o dióxido de nitrogênio (NO2) reagem com o vapor de água, formando o ácido sulfúrico (H2SO4) e o ácido nítrico (HNO3), respectivamente.
Causas
A chuva com teor ácido costuma ocorrer em áreas de grande concentração populacional, indústrias e com altos níveis de emissão de poluentes, como o CO2 e o metano.
Consequências
Quando ocorre precipitação em forma de chuva ácida, há prejuízo para o solo, as plantações, as florestas, as águas de lagos e rios, além da corrosão de edifícios e monumentos históricos, entre outros.